A método de eleição directa (pela primeira vez aplicado num partido político em Portugal), tem mostrado as suas virtualidades: não existe aquele unanimismo serôdio em face do futuro ?chefe?, atitude infelizmente tão típica e tradicional relativamente a qualquer poder político no nosso país.
Desta vez existem verdadeiras alternativas entre os candidatos. Sobretudo a nível de posicionamento ideológico. O que é positivo e permite aos militantes realizar algum tipo de escolha.
Infelizmente todas as candidaturas apresentadas são demasiado viradas para dentro do partido. O que para quem pretende ser alternativa de Governo é bastante pobre e resulta em claro prejuízo para o conjunto dos eleitores. De facto não há em nenhum dos candidatos um projecto de Governo, um lançar de apostas sérias e compromissos para o país.
De qualquer forma, a actual campanha possibilitou, acho eu, dar a conhecer antecipadamente aos militantes socialistas a forma de pensar e alguns pressupostos na forma de agir do futuro Secretário-Geral. Outra grande virtualidade é o facto de as candidaturas não se apoiarem em grupos pré-definidos e restritos de apoiantes: por via sucessória e aclamátoria da anterior direcção, grupos de autarcas, dirigentes partidários locais, etc. A luta política teve de ser travada em praça pública e isso é positivo.
Há quem aponte a desvantagem das ?directas? resvalarem facilmente para discussões/acusações de caracter pessoal absolutamente desnecessárias. Mas de facto está-se a escolher pessoas e não só um programa anónimo. Sendo uma prática nova no actual sistema, sempre haverá alguns ajustes no futuro, por incorporação da experiência.
Desta vez existem verdadeiras alternativas entre os candidatos. Sobretudo a nível de posicionamento ideológico. O que é positivo e permite aos militantes realizar algum tipo de escolha.
Infelizmente todas as candidaturas apresentadas são demasiado viradas para dentro do partido. O que para quem pretende ser alternativa de Governo é bastante pobre e resulta em claro prejuízo para o conjunto dos eleitores. De facto não há em nenhum dos candidatos um projecto de Governo, um lançar de apostas sérias e compromissos para o país.
De qualquer forma, a actual campanha possibilitou, acho eu, dar a conhecer antecipadamente aos militantes socialistas a forma de pensar e alguns pressupostos na forma de agir do futuro Secretário-Geral. Outra grande virtualidade é o facto de as candidaturas não se apoiarem em grupos pré-definidos e restritos de apoiantes: por via sucessória e aclamátoria da anterior direcção, grupos de autarcas, dirigentes partidários locais, etc. A luta política teve de ser travada em praça pública e isso é positivo.
Há quem aponte a desvantagem das ?directas? resvalarem facilmente para discussões/acusações de caracter pessoal absolutamente desnecessárias. Mas de facto está-se a escolher pessoas e não só um programa anónimo. Sendo uma prática nova no actual sistema, sempre haverá alguns ajustes no futuro, por incorporação da experiência.
O presidente do PSD foi durante bastante tempo um defensor das eleições directas. Mas já se sabe que a coerência ou defesa de princípios não é uma característica do actual PM. As circunstâncias sempre foram tudo na sua vida política.