Luís Nazaré tenta ridicularizar o princípio do utilizador-pagador e diz que a coisa não passa de uma moda condenada ao declínio. Acontece que o princípio do utilizador-pagador é essencialmente uma boa ideia. Como boa ideia que é, acabará por triunfar porque permite ganhos de eficiência e bem estar. As vantagens são de dois tipos: mais justiça e mais eficiência. Mais justiça porque só paga quem consome e aqueles que consomem pouco passam a ter produtos mais baratos. E mais eficiente porque quem mais consumia passa a ser obrigado a economizar recursos escassos. Como os recursos escassos são economizados a sua oferta aumenta e todos passamos a ter acesso a mais riqueza.
As vantagens são tais que estão a ser estudados sistemas de pagamento de seguro automóvel ao quilómetro e imposto automóvel ao quilómetro. Para alem de reduzirem os custos e aumentarem a justiça, a diferenciação do preço permite reduzir os engarrafamentos e o trânsito nas cidades.