Foi com alguma surpresa no que toca a certos "pelouros" que a nóvel Comissão Europeia de José Manuel (Durão) Barroso foi apresentada.
Nos "corredores", um dos "pelouros" disputados e cuja atribuição suscitava mais interesse era o da "Concorrência".
Contra as expectativas (não foi entregue, ao contrário do que se dizia, a nenhum francês, nem a nenhuma das outras hipóteses muito faladas - ou seja, algum dos Comissários do Reino Unido ou da Alemanha), coube a honra a uma mulher - salvo erro, a primeira mulher a deter esse, cada vez mais importante, dossier.
Trata-se da holandesa NEELIE KROES
(cuja biografia está disponível aqui).
Os assuntos da Concorrência vão estar, progressivamente, na ordem do dia. Dadas as implicações políticas nacionais - cada vez maiores entre nós - resultantes de certos objectivos já falados para a Política da Concorrência Comunitária (por exemplo, maior atenção às situações de "abuso de posição dominante" - intenção essa, anunciada ainda por Mario Monti), arriscaríamos, mesmo, dizer que talvez se ouça falar da Sra. Kroes, na imprensa, com muita frequência.
Atendendo ao "perfil" da nova Comissária, palpita-nos que o mercado português das Telecomunicações (sobretudo, como já aqui referimos em post, a questão dos serviços de Internet em "banda larga", envolvendo a PT) poderá vir a conhecer "tempos interessantes".