Segundo a última actualização do Público os números do massacre já estão em 322 mortos, dos quais 155 eram crianças, de acordo com as declarações do procurador russo Sergei Fridinsky.
No entanto, notícias não confirmadas já falam em quase meio milhar de mortos.
Não se sabe. Tal como não se sabia quase nada durante todo o evoluir da crise. Eram cerca de uma centena de reféns, depois quatrocentos, mais tarde perto de mil, agora fala-se em mil e trezentos.
Aspectos laterais, mas significativos, de um acto de puro terror de quem já ultrapassou todos os limites da abjecção e culminado por uma intervenção militar mal organizada, pessimamente executada, onde a preocupação com a vida dos reféns parece ter sido colocada em plano secundário.
Dificilmente esquecerei as imagens da bandalheira incrível desta operação de resgate (?!), com pais, militares, bombeiros, jornalistas e polícias, todos a atropelarem-se uns aos outros, sem ambulâncias suficientes, no meio de tiroteio desordenado, com o comando russo a declarar o fim da operação umas 3 ou 4 vezes...
Para líderes como Putin nada disso importa. O que releva é o aproveitamento político a fazer e o esforço constante de incrementar o seu próprio poder.
