1.6.05

No comments - Parte II

Hoje estou numa de Joanas. Regresso à Joana do Semiramis, e aos seus excelentes posts sobre a aritmética dos impostos.

A Joana viu o seu executivo fugir para parte incerta, e decidiu analisar a carga fiscal incidente sobre o rendimento de um quadro médio que acha que recebe dois mil euros por mês. O resultado fala por sí: ele contribui com 63% do que produz para o Bem-Comum. E o que recebe?

Imperdíveis também os comentários, particularmente os do nosso amigo Luís Lavoura, que aconselha vivamente o nosso quadro médio a deixar-se de tretas, (em vez de um T-0, por 120 mil euros), mudando-se de vez para o Intendente, onde as casas são muito mais baratas e bastante decentes. Só superado pelo amigo romeno que prefere Portugal à sua pátria natal e "aos EUA". Ou aos conselhos do alfaiate paquistanês...

Joana, já pensaste fazer as contas para um pobre casal recém-casado, a viver em Almada, onde cada tenha um rendimento de mil euros por mês. Ou de um casal onde cada um tenha um rendimento de 700 euros/mês. Os resultados vão ser chocantes. E ai, quero ver quem diz que se justifica tanto imposto para promover o "Bem Comum". Lanço-te esse desafio.

Rodrigo Adão da Fonseca