(na imagem: Havemeyers & Elder, Sugar Refinery. New York, 1878, colecção NYPL)
Consequências previsíveis ao terminarem os subsídios aos produtores de acuçar na Europa e em Portugal;
- fim da produção de açucar em Portugal
- desemprego dos trabalhadores ou recolocação em actividades e funções mais rentáveis;
- empresários investirão ou canalisarão recursos financeiros para actividades mais rentáveis e eficientes;
- trabalhadores desempregados ficarão disponíveis para outras actividades económicas, com actual menor oferta de mão-de-obra (situação comum na agricultura);
- aumento da produção de açucar em vários países em vias de desenvolvimento; - aumento do emprego nesses países
- aumento da eficiência do mercado, com a provável descida do preço do açucar utilizado/importado pela industria europeia;
- melhores condições para a diminuição dos preços dos produtos derivados do açucar na Europa, e/ou aumento da margem de lucro das empresas utilizadoras, manutenção dos empregos, aumento da receita fiscal e outras formas de redistribuição de riqueza.
- diminuição das despesas públicas com tais subsídios, criando-se condições para uma diminuição da carga fiscal dos contribuintes europeus, ou para uma melhor e mais racional aplicação de fundos públicos;
- aumento da riqueza e emprego nos países em vias de desenvolvimento,
- aumento das perspectivas de trabalho e de vida po parte dessas populações
- consequente diminuição da necessidade de emigração para países mais desenvolvidos;
- diminuição das necessidades de apoio directo a tais países, por via de fundos públicos europeus, com a consequente poupança ou utilização mais eficiente;
O que a UE fará com o açucar, é o que se deveria fazer com toda a PAC. As consequências seriam, em maior escala, exactamente as mesmas.
