Reiteradamente ouve-se uma interrogação, formulada nos seguintes termos:
"(...) depois da Guerra do Bush no Iraque, está o mundo mais seguro ?"
(questão levantada, novamente, por um leitor que comenta o post, infra, Compreender o Terrorismo II (Reincidência) ).
Seguramente que não está; mas a questão não é essa, mas sim Estaria o mundo mais seguro sem o "Iraque"?
Ora, para quem não se recorde e persista na tentativa de "dialogar" com o terrorismo fundamentalista islâmico (sim, "dialogar" - foi esse o sentido das palavras de Mário Soares há um ano e quatro meses atrás; temo que tenha sido esse, também, o sentido das palavras do ex-presidente e senador da política portuguesa, ontém, a propósito do 7 de Julho de Londres...), importa lembrar o 11 de Setembro de 2001, o atentado às "Torres gémeas" de N.Y.
Não havia "Iraque" e, contudo, houve atentado, houve festejos em certa parte do "mundo islâmico" e gritos de vitória contra a "besta" (ou seja, o Ocidente...melhor dito, todos nós!). Mais, para quem não se recorde, a organização de Bin Ladden fez questão de salientar que outros atentados e "mártires" se seguiriam, anunciando - para quem ainda estivesse desatento - ao que vinha, sem tibieza e (justiça lhes seja reconhecida) com toda a coerência. Nunca nos quiseram enganar...
Em 11 de Setembro de 2001, não havia "Iraque", mas havia Saddam, havia Afeganistão com Talibãs....e hoje, seguramente, com essas personagens a apoiar sabe-se lá o quê e quem e de que forma, o mundo também não estaria mais seguro...