20.7.05

Habemus Mestre

Catacumbas da sacra Universidade Catholica, juri presidido pelo Bispo César das Neves, André Azevedo Alves - famoso pelos seus três A's - defendeu These. Cónego José Manuel Moreira, orientador e guia do André, marcou presença.

Frey Ruy Ramos arguiu. André esgrimiu Hayek - sem c. - e Buchanan. Acabou com Hoppe. Mais do que uma these, as provas públicas de AAA foram uma verdadeira passagem de modelos. Em apenas uma hora, desfilaram, entre outros, Menger, Mises, Rawls, Popper, Tocqueville, Hobbes, o omnipresente e incontornável Hobbes. Frey Ruy Ramos atacou com o Carl Schmit (alguém me dizia um dia que Frey Ruy arranja sempre forma de falar do Schmit). André fintou bem; arrumou com o Schmit. Ainda deu tempo para Nozick e, quem diria, um minutinho para Kymlicka. A dada fase, Fernando Gabriel (FCG), ainda não satisfeito, susurrava, «atira-lhe com o Robert Nisbet». André não atirou. Já chegava.

Falou-se do que foi. Do que poderia ter sido. Do que não foi, porque não podia ser. Do que ainda vai ser.

Para a história, fica um Muito Bom, com 19 valores. Uma obra a publicar rapidamente, de leitura obrigatória. Uma viagem para a LSE, em busca de um doutoramento. Que esperamos que seja de ida e volta, porque o Venerável Consultor faz por cá muita falta!

Até lá, toca a escrever, que a tua licença sabática na blogosfera acabou!

Rodrigo Adão da Fonseca