8.9.05

A "destruição criativa" de Tróia

Ao fim de oito (!!!) anos, o projecto vai finalmente avançar. Noutro país, já estaria por certo a facturar, já teria criado riqueza e empregos, já seria um must para turistas de elevado rendimento, já teria dado um contributo positivo para a Balança de Transacções Correntes.

O realce mediático não vai porém para o potencial do investimento, mas para a sua enorme "externalidade" negativa: a futura "indisponibilidade" da península de Tróia para o turismo de massas, uma perda que não será pelos vistos compensada pelos benefícios esperados do projecto...