Os soaristas fizeram toda a sua campanha com base em duas conjecturas:
1. As sondagem influenciam significativamente o voto;
2. A palavra dos candidatos podem influenciar significativamente a percepção que os eleitores têm do peso eleitoral de cada candidato influenciando indirectamente o voto.
Os soaristas tentaram de tudo. Fazer passar a ideia de que Soares estava à frente de Alegre, de que estava a descolar, de que ganhou os debates, de que é popular na rua, de que Cavaco estava a perder. E apesar de todo este esforço, Soares manteve-se sempre à volta dos 15%. Se calhar, os soaristas deviam rever as suas conjecturas pois parece que andaram a confundir «wishful thinking» com estratégia.