13.1.06

Orfandades

«"Quando António Vitorino sai do Governo sentimo-nos órfãos", terá dito ontem Bernardo Alegria [administrador português da Eurominas,], justificando a expressão porque a partir daí não teriam parceiro com que falar no Governo. Recorde-se que Vitorino deixa o Executivo em Novembro de 1997 e cinco meses depois, em Abril de 1998, foi assinado um protocolo em que, pela primeira vez, o Estado reconheceu o direito da Eurominas a uma indemnização. Nessa altura, a empresa era representada por José Lamego, outro ex-ministro de António Guterres e sócio de António Vitorino num escritório de advogados constituído em final de 1997.»
(Público)