17.1.06

PRÓS & CONTRAS sobre as educativas "peregrinações"

Clara Pinto Correia, a dado passo, no meio de uma turbulência discursiva quase inalcançável, informou o auditório que tinha ido recentemente numa peregrinação pedestre a Fátima acompanhada de seus filhos. Assegurou que isso não tinha «nada de foleirice» até porque a viagem não teria sido motivada «por essas coisas da fé ou assim» mas antes pela relevância que a senhora, enquanto mãe, dava à necessidade «dessas coisas» das "peregrinações" na educação.
A ideia, apesar de tudo, não deixa de ser original. Felizmente.
Mas já que a fé se encontra fora da equação e a pedagogia está subsumida à caminhada e a uma espécie de turismo antropológico, existiriam outros lugares, digo eu, mais apetecíveis pelo exotismo.
Sugiro, desde já, Meca.
Claro que não se supõe que vá a pé. Mas esse esforço pode muito bem ser compensado em qualquer passadeira rolante de um ginásio. E estaria muito melhor garantida a saborosa sensação de epater le bourgeois...