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Alguns dos participantes desdenharam os "merceeiros". Culparam o seu "espírito" pela nossa decadência. Afirmaram que era preciso voltar à lógica que nos tinha feito grandes, em que marcamos a história e demos novos mundos ao pequeno mundo que então havia.
Mas, com todo o respeito, quer-me parecer que os tão desprezados "merceeiros" foram os fazedores da nossa exaltada expansão marítima. Fomos em busca de especiarias, de mercados e rotas comerciais que conquistamos para nós. Vendiamos tudo para todo o lado o melhor que podíamos.
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Aliás, o nosso D. Manuel I era chamado em toda a Europa como...
o rei merceeiro.