Os seis candidatos são irmanados numa crença comum: o papel preponderante do Estado na sociedade. Nesse aspecto (que é central em toda a sua visão política), as eventuais divergências medem-se por centímetros. A «social-democracia» ou «socialismo democrático» é a todos transversal.
Todos defendem que o Estado tem um papel fundamental a desempenhar no «desenvolvimento económico», que os «investimentos públicos » são essenciais, que há uma necessidade de obter «consenso« sobre os «desígnios nacionais», que os «centros de decisão» devem manter-se em Portugal à custa do dinheiro dos contribuintes, que o Estado deve apoiar e proteger as empresas, que deve fomentar, «proteger» e «desenvolver» o cinema, o teatro, a televisão, o turismo, a agricultura, a indústria, as pescas, os têxteis, os jornais, a rádio, a televisão, a internet, a indústria automóvel ....Que o Estado deve «apoiar» os idosos, a juventude, os reformados, os trabalhadores, os empresários, os desempregados, os casados, os divorciados, os ajuntados, os estudantes, a queima das fitas, os festivais de verão, as actividades de tempos livres, os taxistas, os transportadores de mercadorias, as universidades, as farmácias, os clubes de futebol, as construtoras, as associações empresariais, os sindicatos, os bancos, a edp, as empresas de combustíveis, a distribuição de água, as empresas de telecomunicações, a Igreja, as Misericórdias, as Casas do povo, a Casa do Douro, os imigrantes, os emigrantes, as editoras, a música portuguesa, os autores «nacionais», a língua portuguesa, .....e tudo o que mais se lembrarem.
Por isso, não voto nem Cavaco, nem em nenhum dos outros.
É uma opção política, como outra qualquer. Mas não consigo ser conivente com um PR que não corresponde sequer minimamente ao que defendo para a sociedade onde vivo.
E já agora, que nenhum candidato (leia-se, Cavaco), ganhe à primeira volta.
Sendo os candidatos o que são, é preferível que o vencedor não seja um presidente forte politicamente.
Todos defendem que o Estado tem um papel fundamental a desempenhar no «desenvolvimento económico», que os «investimentos públicos » são essenciais, que há uma necessidade de obter «consenso« sobre os «desígnios nacionais», que os «centros de decisão» devem manter-se em Portugal à custa do dinheiro dos contribuintes, que o Estado deve apoiar e proteger as empresas, que deve fomentar, «proteger» e «desenvolver» o cinema, o teatro, a televisão, o turismo, a agricultura, a indústria, as pescas, os têxteis, os jornais, a rádio, a televisão, a internet, a indústria automóvel ....Que o Estado deve «apoiar» os idosos, a juventude, os reformados, os trabalhadores, os empresários, os desempregados, os casados, os divorciados, os ajuntados, os estudantes, a queima das fitas, os festivais de verão, as actividades de tempos livres, os taxistas, os transportadores de mercadorias, as universidades, as farmácias, os clubes de futebol, as construtoras, as associações empresariais, os sindicatos, os bancos, a edp, as empresas de combustíveis, a distribuição de água, as empresas de telecomunicações, a Igreja, as Misericórdias, as Casas do povo, a Casa do Douro, os imigrantes, os emigrantes, as editoras, a música portuguesa, os autores «nacionais», a língua portuguesa, .....e tudo o que mais se lembrarem.
Por isso, não voto nem Cavaco, nem em nenhum dos outros.
É uma opção política, como outra qualquer. Mas não consigo ser conivente com um PR que não corresponde sequer minimamente ao que defendo para a sociedade onde vivo.
E já agora, que nenhum candidato (leia-se, Cavaco), ganhe à primeira volta.
Sendo os candidatos o que são, é preferível que o vencedor não seja um presidente forte politicamente.