1- Ganhou CAVACO.
Como é evidente.
Apesar de tudo, ganhou claramente à 1ª volta!
Apesar de tudo e apesar dos comentários que comparam, agora, etéreas expectativas de sondagens, com a realidade dos votos; que comparam os votos da eleição de CAVACO, com os dos restantes Presidentes antecedentemente eleitos (não sei porquê, mas parece-me que se esquecem sistematicamente da diferença com que Soares ganhou a Freitas);
2 - Ganhou SÓCRATES.
Pelo menos, acabou por ganhar mais do que o que perdeu!
Não só CAVACO será muito mais ...como dizê-lo? ... seriamente fiscalizador, fundamentadamente cooperante com o seu Governo do que Soares ou Alegre seriam (sobretudo, depois de todo o processo de intenções que toda a esquerda, durante a campanha, lhe fez), mas também porque, intra-partido, viu-se, definitivamente, livre da "ala soarista". Por outro lado, a enorme "bofetada" que Alegre deu no "aparelho" não me parece que possa vir a ser consequente, em termos de disputa de liderança e/ou, até mesmo, enquanto potencial foco de instabilidade...acho eu!
3 - Ganhou Alegre.
Porque fez uma óptima campanha; porque deu, efectivamente, uma "bofetada" no "aparelho" do seu partido. Porque - e apesar de tudo, designadamente, o que se disse, supra, em 2. - ganhou espaço e estatuto dentro e fora do PS. Ficará para a História como sendo o personagem principal que ajudou a parar, de vez, com a traumática relação da esquerda moderada, com o seu "pai fundador" - uma espécie de complexo de Édipo a rebours, em que o PS parecia enredar-se e que se poderia traduzir em "ter medo de dizer NÃO, ao papá"!
4 - Ganhou JERÓNIMO DE SOUSA.
Definitivamente, ganhou o partido e estancou a sua agonia eleitoral (da era Carvalhas). Quem se lembra, agora, dos "críticos"?
et pour cause...
talvez tenha ganho o País.