24.1.07

Haja vergonha!

Lendo o Acordão percebe-se que o pai biológico declarou a 11 de Julho de 2002 que assumiria a paternidade «se, efectuados testes hematológicos, estes indicassem ser ele o pai da criança. O que veio a suceder em Fevereiro de 2003 (...) quando a menor tinha apenas um ano de vida"

Mas será que lhes parece normal ter demorado sete meses, sete!!!, para apurar a paternidade biológica? E ainda escrevem sem qualquer observação que se sabem esses resultados «quando a menor tinha apenas um ano de vida»? Ou seja um ano de vida são doze meses. Mais de metade dessa vida esteve o tribunal para apurar a paternidade. E nesse entretanto era suposto que a criança, estivesse onde estivesse, fosse cuidada opor quem fosse, vegetasse sem criar afectos nem gerá-los à espera que os procedimentos administrativos corressem no seu peculiar ritmo. Haja vergonha!