13.9.04

A "Baixa"...o debate que se esboça.

Começamos a escrevinhar aqui algumas ideias pessoais sobre a BAIXA do Porto.

Outros Blasfemos, como o LR e o Gabriel, a propósito de temas diferentes, mas necessariamente linkados à Baixa (o pequeno comércio e as rendas), deram-me indirectamente o mote.

A discussão tem vindo a avolumar-se e a enriquecer-se na A Baixa do Porto, através dos comentários refelectidos do TAF, da Cristina Santos , das sugestões do Armando Peixoto e dos contributos (sempre valiosos e enriquecidos pela sua experiência profissional) do Francisco Rocha Antunes. De resto, julgo particularmente decisivo o que F. Rocha Antunes refere:

"(...) não vale a pena pensarmos o futuro da Baixa como uma réplica do passado, porque tudo mudou. O que é preciso é perceber o que a Baixa vai ser como zona Central de uma Região Urbana de dimensão europeia. E não aquela que alguns habitantes do Porto, com memórias respeitáveis mas inconsequentes, quer ver reconstituída.Uma coisa é respeitar o carácter e a escala de uma zona, outra é insistir em transformar essa zona em museu vivo".

O tema merece atenção e reflexão. Logo que tenha oportunidade, tentarei responder à questão que me pareceu metodológica, relativamente a toda a discussão: para que é que serve, hoje, a Baixa; qual a sua finalidade?

Entretanto, vou lendo as pistas do A Baixa do Porto e, também muito "metodologicamente", vou pensando "para com os meus botões" : o que me levaria, ou não, a viver na Baixa do Porto?