Blair, que presidirá ao Conselho no próximo semestre deverá tentar travar o processo de ratificação, para não ter de fazer um referendo no Reino Unido, em que o "Não" provavelmente sairia provavelmente vencedor, sem que o próprio Blair pudesse deixar de defender o "Sim" e, como tal, assumir uma derrota pessoal.
Ao contrário do que escreve o CAA na posta anterior, a diversidade dos "motivos" que fundamentaram o "Não" francês e o "parecer negativo" holandês, ainda que democraticamente natural, coloca a UE perante uma enorme dúvida, que é a de saber o que querem afinal os europeus (os franceses e os holandeses em particular). Não se pode retirar daquelas respostas que a solução seja (apenas) a manutenção do actual statu quo. Admitindo-se que, como consequência da não ratificação do TCE, se abra novo processo negocial, para a redacção de um novo Tratado (constitucional ou não), o caminho para encontrar o