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Esta já está materialmente morta embora ainda não formalmente enterrada.
Em todo o caso, a hipótese de se fazer em Portugal, pacatamente, um referendo à defunta é já doentiamente risível - facto que não parece perturbar minimamente os nossos políticos, bem como os habituais talibans da construção europeia.
Tal como ontem escreveu PMF n' O Comércio do Porto, julgo que a solução a obter terá de ser intrinsecamente política mas suficientemente arrojada para afastar qualquer um dos crónicos protagonistas das coisas da UE - nomeadamente as sombrias personagens do luxemburguês que preside ao Conselho e do portuguesinho que ainda está na Comissão, Chirac e Schroeder (os «canastrões» como hoje os classificou Vasco Graça Moura no DN).
Não, para ser ultrapassada esta crise aberta pela Convenção giscardiana temos que esperar mais uns dias para que o único político europeu com gabarito possa presidir à União Europeia: Tony Blair.