Era por demais evidente que, algum dia, o bom senso iria prevalecer. (sem falsas modéstias, já tinha afirmado a necessidade de acabar com a crise encetada pela Convenção giscardiana aqui)
Antes ainda de ler os textos dos jornais e blogues dos infelizes talibans da finada "constituição" europeia (inclusivamente os que andam mais ou menos camuflados aqui pelo Blasfémias) seria razoável e higiénico que os muitos que asseguraram que a máquina da ratificação não poderia parar, que a não realização do referendo em Outubro seria «impensável», que compuseram cálculos formidáveis do tipo "são 2 votos Não versus 11 votos Sim, logo está tudo bem", seria bom, dizia, que esses esperançosos paladinos do "Sim a qualquer preço" fizessem um público MEA CULPA devidamente acompanhado por alguns rigores de auto-flagelação intelectual - mais como purificação do que expiação.
No intuito de facilitar esse esforço nesta hora dolorosa, sugiro o seguinte:
- Um reconhecimento pleno da sua candura desmesurada;
- Um pedido de desculpas aos que se dão ao trabalho de os ler;
- E a redacção de um texto afixado nos lugares de estilo unicamente composto pela seguinte frase:
- Fui infeliz, prometo emendar-me; - Fui infeliz, prometo emendar-me; - Fui infeliz, prometo emendar-me; - Fui infeliz, prometo emendar-me; - Fui infeliz, prometo emendar-me; Fui infeliz, prometo emendar-me; Fui infeliz, prometo emendar-me; Fui infeliz, prometo emendar-me; Fui infeliz, prometo emendar-me. (evidentemente, duplicada cerca de 100 vezes)