Cerca de mil professores encontram-se fora de actividade, sem perda de vencimento, por motivo de dispensa para actividade sindical. É um exagero, que de resto se verifica noutros sectores, sendo mesmo conhecidos casos de sindicatos verdadeiramente fictícios, praticamente sem associados e sem actividade sindical, constituídos somente para que os respectivos dirigentes, autodesignados, gozem das correspondentes regalias, entre as quais a dispensa de serviço. Trata-se de uma situação de evidente abuso de direitos, que não deve continuar.
O estado é um caso curioso de um patrão que financia os sindicatos que se lhe opõem. Claro que os sindicatos vivem disto. Se não fossem estes truques não teriam nem metade dos activistas e seriam bem menos poderosos. O que é extraordinário nesta história é que é o próprio estado, ou seja, todos nós, que os anda a alimentar.