Reforma aos 65 anos não se aplica à PSP e à GNR
Sócrates, o microreformista, tornou-se de um dia para o outro um ferveroso adepto das reformas estruturais. E ainda bem. Só que as reformas que se propõe fazer mexem muito nos privilégios, mas muito pouco no poder das corporações, poder que, no essencial se mantém. Até porque muitos dos membros mais problemáticos das corporações vão ficar mais 5 anos no activo. Se o poder das corporações se mantém é apenas uma questão de tempo até que elas, através de uma estratégia paciente de desgaste do governo, consigam novos privilégios para substituir os antigos.