Os políticos que têm delineado a estratégia do sector energético nacional esqueceram algumas verdades fundamentais:
1. O estado é um péssimo empresário;
2. Estratégia é apenas uma desculpa para negociatas;
3. Empresas ineficiente em países ineficientes crescem menos que as empresas eficientes de países eficientes;
4. Empresas que não crescem tornam-se cada vez mais opáveis;
5. O proteccionismo paga-se com falta de concorrência e atraso económico;
6. As empresas nacionais não podem crescer muito mais que a economia nacional;
7. O proteccionismo e a defesa dos centros de decisão nacionais prejudicam o consumidor;
8. Vem aí o mercado europeu de energia e só há lugar para 6 ou 7 empresas e as empresas portuguesas nunca poderão ter dimensão europeia;
9. Centros de decisão nacionais com privilégios de monopólio que exploram os consumidores nacionais contribuem para o empobrecimento geral;
10. Os consumidores nacionais não se protegem através da manutenção artificial de centros de decisão nacional em território nacional, mas através do acesso livre de todos os concorrentes aos mercados;
11. A concorrência não se garante através da divisão equitatva do mercado por vários operadores mas pela eliminação das barreiras à entrada nos mercados.