Para Charles Krauthammer as responsabilidades são repartidas por esta ordem: mayor, governador, agência FEMA, Bush, Congresso e, até, o povo americano.
A aferição da culpa é feita desde o nível mais próximo da administração até às agências governamentais e aos órgãos que superintendem o Estado Federal e incluindo a maior parte da população americana que, quase até ao fim, foi assistindo ao desenrolar da tragédia com uma passividade espantosa, para além de que a chuva de criticas que sempre voam sobre os políticos quando acontece alguma coisa fora da normalidade se ter tornado num dos maiores factores de inibição da política americana.
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Ontem, o NYT (link não disponível) trazia um interessante artigo de Simon Winchester, "Before the Flood", que fazia a comparação entre a velocidade da resposta na catástrofe de NO e o sucedido em 1906 no terramoto de S. Francisco. Em 1906, o mayor actuou de imediato e em todas as frentes, o auxílio chegou poucas horas depois, o Congresso reuniu mal soube da notícia e aprovou legislação extraordinária, o presidente Teddy Roosevelt e o seu Secretário de Guerra, William Taft, tomaram todas as medidas necessárias e possíveis para atenuar a tragédia.
100 anos depois, foi o que se viu...