«Portugal é apontado aos novos Estados membros [da UE] como exemplo a não seguir no processo de aproximação aos níveis de rendimento médio da UE. À luz da experiência dos quatro antigos países «pobres» - Portugal, Grécia, Espanha e Irlanda - a Comissão considera que uma convergência bem sucedida pressupõe taxas de investimento elevadas, condições macro-económicas e laborais sólidas e uma boa gestão pública conjugada com um bom ambiente institucional. Enquanto a Irlanda preenche todos os requisitos com distinção, Portugal teve a evolução inversa, devido à «importante» perda de competitividade provocada pelo crescimento «significativo» dos custos unitários do trabalho num contexto de mercado laboral rígido, a par dos desequilíbrios externos «que começaram a deteriorar-se de forma notável no fim dos anos 1990» e de uma política orçamental expansionista, que se tornou próciclica durante a recessão de 2003. (...)».
(No Público)
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