Igualdade de género passará a ser acautelada na avaliação dos manuais escolares.
O Governo pretende que a avaliação dos manuais escolares passe a prever também as preocupações ao nível da igualdade de género e do combate à discriminação.
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A notícia prossegue informando-nos que a Comissão para a Igualdade para os Direitos das Mulheres terá um representante na comissão de avaliação de livros escolares.
Note-se que o código linguístico usado no artigo, que certamente reflecte aquilo que Jorge Lacão disse num seminário em Aveiro, já pressupõe uma determinada visão política da sociedade que é partilhada apenas pelas feministas. Ninguém mais no seu perfeito juízo usa expressões como "igualdade de género".
Os autores e os editores de livros escolares já sabem o que têm a fazer pelo que não se admirem se a expressão "igualdade de género" se espalhar pelos manuais de física ou de química. Aliás, os manuais de química e de física ficarão cheios de fotos da Marie Curie para que dessa forma os editores possam preencher as quotas de mulheres.
Note-se ainda que ainda não são conhecidos os critérios técnicos ou os avaliadores técnicos. A prioridade foi anunciar quais seriam os critérios políticos.
A partir de agora está aberta a caixa de Pandora. Depois da igualdade de género serão introduzidos outros critérios. Dependendo do poder político do momento, os livros poderão ser avaliados do ponto de vista das organizações anti-racistas, dos nacionalistas, dos LGBT, dos católicos, dos comunistas ou dos criacionistas. Todos estes grupos terão direito de escolher o conteúdos dos livros. Os pais, os alunos e os professores terão que acatar a decisão.
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