... Chama-se Scolari. Com uma equipa de suplentes e com todo o ambiente que tem criado à sua volta, a coisa configura-se para perdermos o 1º jogo com Angola, o 2º com o Irão e o 3º já não me lembro com quem. Não é que daí venha grande mal ao mundo - para mim teria a vantagem de poder sintonizar um canal televisivo português sem o risco de deparar com qualquer histérica reportagem de balneário a investigar a cor ou a marca das cuecas do Cristiano Ronaldo - mas o povo faria incidir toda a sua frustração e legítima fúria sobre o único e verdadeiro culpado, o governo, que não soube atempadamente pôr ordem naquela balbúrdia.
Um excelente pretexto para Sócrates desencadear mais uma fuga primo-ministerial, face à revolta generalizada do país, que será, como sempre, mais virtual e mediática que real. O verdadeiro motivo será o mesmo das outras fugas: o descalabro orçamental, que se agrava mês a mês e aconselha a estar longe quando o país implodir.
