19.5.06

Opacidade

De seis em seis meses, surge o anúncio de mais uma próxima «abertura» ou do «início de obras» do Edifício Transparente. Entende-se que os seus promotores pretendam captar investidores, mas estranha-se tanta regularidade noticiosa inconsequente.

Recorde-se que a obra da responsabilidade de Teresa Lago e Nuno Cardoso custou 7,5 milhões de euros aos contribuintes, nunca serviu para nada e encontra-se parcialmente construída em terrenos reclamados por particulares, num imbróglio que pode custar ainda mais 11 milhões aos contribuintes.
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Cronologia:
Obras na frente marginal terminaram hoje (28-06-2002)
Pedido de licenciamento camarário (22-12-2003)
Elefante branco em stand-by (04-03-2004)
Obras de volta ao Edifício Transparente em 2005 (28/12/2004)
Demolição reclamada em tribunal (20-11-2005)
Transparente passa para as mãos da Câmara (06-01-2006)