30.10.06
A mãe rejeitou o filho
... E então, a mãe rejeitou o filho. Foi logo no Concílio de Trento. O menino era perfeito, mas a mãe rejeitou-a logo à nascença, nem sequer chegou a reconhecê-lo.
Ora, quando uma mãe rejeita o filho, dá tragédia de certeza. E assim foi:
"No tempo em que a América lançava as suas bases - a América Latina e a América do Norte, de modo idêntico - a Espanha e Portugal eram potências influentes e activas no mundo. Mas os filósofos e teólogos de Espanha e Portugal não conseguiram assimilar o segredo íntimo que os levou tão alto, e, não fazendo caso disso, perderam-no. Para as suas colónias no Novo Mundo, assim como para os seus países de origem, esta falha da inteligência católica foi uma calamidade"
(Michael Novak, The Spirit of Democratic Capitalism, tradução: O Espírito do Capitalismo Democrático, Gráfica de Coimbra, 1985, p. 254)