LUSA
18 de AGOSTO de 2005
Museu de Arte Popular reabre portas em 2006
O Museu de Arte Popular, em Lisboa, voltará a abrir portas em finais do próximo ano, quando terminarem as obras de requalificação iniciadas em 2003, disse à Lusa a subdirectora do Instituto Português de Museus (IPM). (...)
A colecção do Museu inclui cerâmicas, algumas de autoria de Rosa Ramalho, alfaias agrícolas, trajes, instrumentos musicais, joalharia, cestaria e selas.
Ao visitante é assim possível observar as cangas e os galos de cerâmica do Minho, as cestarias de Trás-os-Montes, os badalos e as louças de terracota do Alentejo, ou os equipamentos de pesca do Algarve, um acervo datado essencialmente do século XX.
De acordo com dados do IPM nos primeiros quatro meses de 2003, o Museu de Arte Popular recebeu 1.711 visitantes.
A actual directora do Museu é Elisabete Cabral.»
LUSA
OUTUBRO DE 2006
"O Mar da Língua" com acervo virtual e interactivo
O Museu O Mar da Língua, cujas obras deverão ser iniciadas em 2007 e concluídas em finais de 2008, vai ter um acervo virtual/interactivo e um centro de interpretação da língua portuguesa e dos Descobrimentos.
Em declarações à Agência Lusa, a ministra da Cultura referiu que o obje ctivo do museu, a criar nas instalações do Museu de Arte Popular, actualmente en cerrado, é "articular o estudo e a divulgação da língua portuguesa com os Descob rimentos".
*Entretanto onde estão os 4,1 milhões de euros afectados às obras de recuperação do Museu de Arte Popular?
*Quem nos garante que as obras do Museu da Língua Portuguesa vão começar e terminar? Afinal as do Museu de Arte Popular, se alguma vez começaram, não terminaram.
* E «as cangas e os galos de cerâmica do Minho, as cestarias de Trás-os-Montes» mais «os badalos, as louças de terracota do Alentejo, ou os equipamentos de pesca do Algarve» que, em 2005, eram enumerados quais fantásticas maravilhas do mundo onde estão agora em 2006? Já não precisam de museu nem de directora? Ninguém os quer ver?
*Por fim quem nos garante que, em 2007, o Ministério da Cultura não muda outras vez de ideias e resolve fazer ali um museu dedicado a outra qualquer matéria? Sobre propaganda, por exemplo.