*Nuno Rogeiro terá coincidido no Irão com a conferência sobre o Holocausto.
*Por coincidência ou não escreveu um texto sobre o Holocausto, texto esse que era para ser lido nessa conferência
*Nuno Rogeiro colocou esse texto no blogue O Futuro Presente e alguns blogues comentam o dito texto
*Na sequência dos comentários gerados na blogosfera o EXPRESSO entrevista Nuno Rogeiro,
*No blogue O Futuro Presente o texto de Nuno Rogeiro desaparece (para reaparecer horas depois)
*Hoje, sexta, Nuno Rogeiro, escreve isto no JN:
«Exposta ao ridículo e ao opróbrio universal, a conferência nazi fez perder ao Irão, em dois dias, o que o mesmo terá ganho em «credibilidade internacional», nas últimas semanas ou meses (no fundo, desde o fim da guerra do Líbano). Por um lado, o PM israelita pôde ir ao Vaticano e aos países da União Europeia, reuniu-se com o Paquistão, e recolheu apoios sentidos. Por outro lado, nem o patético Venezuelano Chavéz, nem o eterno moribundo Castro, se atreveram a solidarizar-se com a cretinocracia de Teerão. Até a arma atómica não declarada de Israel parece justa, face a um regime que se sente orgulhoso por receber, dentro de casa, os celebrantes dos genocídios do passado. A União Europeia reagiu às tolices sinistras da presidência iraniana, mas devia ter ido mais longe. É preciso dar ao Irão um tempo razoável para pedir desculpa pelo que se passou. É preciso dar ao Irão um tempo razoável (mas não muito), para identificar publicamente aqueles que falaram em Teerão, e o que disseram sobre o Holocausto. É preciso dar ao Irão um tempo razoável para explicar quem entrou no país a proteger os «intelectuais nazi-estalinistas-trotsquistas-guevaristas», que guarda-costas e militantes o fizeram, e quem está indiciado ou procurado pela INTERPOL (a que a PJ iraniana pertence). Se nada acontecer, a UE deveria suspender toda e qualquer relação com o Teerão. E deveria expulsar os elementos dos serviços de segurança do Estado (MOIS), que estão identificados nas várias embaixadas e legações na Europa, e que foram os controleiros e contactos desta rede de alucinados, que faria outro genocídio, se pudesse.»
Nuno Rogeiro pode ter achado que era adequado participar presencialmente ou apenas por escrito nesta conferência mas não pode dizer que os iranianos o enganaram. O regime iraniano é claríssimo nesta matéria ( e também noutras). Alguém alucinou nesta história mas não foram apenas os do costume!