Não sei que raio foi o Nuno Rogeiro fazer a Teerão, menos ainda o que o levou a pôr os pés num antro de mentecaptos, supostamente reunidos numa conferência «científica», onde, segundo diz, se terá sentido ameaçado. Só sei que o conheço para muito mais de vinte anos, e que sempre o vi como um homem livre e independente, que nunca se pendurou em ninguém, nem mesmo nos partidos políticos portugueses que, no auge do seu mediatismo, o assediavam frequentemente. Não era agora nesta altura da sua vida que se deixaria encantar por semelhantes cabotinos.