11.1.07

Aquecimento Global

A comunicação social é, como se sabe, especialista em climatologia estando sempre pronta a denunciar mais um facto a favor da tese do aquecimento global. A tarefa sai facilitada porque, como no atletismo, há sempre um novo record a ser batido algures no mundo, nem que seja por razões fortuitas. Assim, se o ano que passou não é o mais quente de que há memória é sempre possível encontrar um outro fenómeno único no seu género que comprove a tese que se quer provar. Por exemplo, pode-se sempre dizer que o ano de 2006 foi o mais quente nos EUA. Este género de records é um filão inesgotável. Se este ano não voltar a ser o ano mais quente que há memória nos EUA é sempre possível que, por razões totalmente fortuitas e alheias ao tal aquecimento global, o seja num território de dimensão similar, por exemplo na Sibéria, na Europa Ocidental, na China, na Índia, na Antártida, no Ártico, no Atlântico Norte, na Austrália, no Índico, em África, no Pacífico Sul, no Pacífico Norte ... E se não for batido um record de temperatura média anual poderá ser batido um outro recorde meteorológico qualquer. Por exemplo o Verão mais quente, ou o Verão mais frio, ou o outono mais chuvoso, ou a primavera com menos neve ou com mais neve, ou o ano em que a água do Atlântico esteve mais quente, ou o ano com mais furacões, ou ano ... Existem centenas de categorias e milhares de combinações entre elas que tornam praticamente impossível que este ano, e o próximo, e o outro a seguir não sejam o mais qualquer coisa dos últimos 50 anos.