Rogério, cidadão brasileiro, jogador profissional de futebol, obteve ontem uma decisão judicial no seu país que confirmou que era uma jogador "livre" podendo transferir-se do actual clube para outro qualquer.
Hoje, Rogério, viajou para Portugal.
O guarda do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras pousou o jornal "A Bola" quando chegaram os passageiros, olhou para o passaporte, viu o visto, não fez perguntas e disse educadamente: "Bem vindo a Portugal. Tenha uma boa estadia".
Rogério, saiu da sala de desembarque com as suas malas, acompanhado pelo seu empresário e prontamente começou a responder a perguntas de numerosos jornalistas a propósito da anunciada assinatura de contrato como jogador de futebol do Sporting dentro de horas.
A lei portuguesa diz que para o ano de 2004 apenas podem entrar legalmente no país 20 mil cidadãos estrangeiros. Que o IEFP fixará cotas de acordo com as reais necessidades de recursos humanos do país. Que quem quiser contratar um cidadão estrangeiro terá que registar uma oferta de emprego no IEFP e apenas quando tiver a resposta da não existência de alguém com o perfil desejado, é que poderá enviar a chamada "carta de chamada" ou promessa de contrato de trabalho. A lei acrescenta que o cidadão estrangeiro, munido de tal documento deverá solicitar um visto de trabalho no consulado português mais próximo e apresentar tal documento à chegada a Portugal.
Quem pretender entrar em Portugal com visto de turista, mas se suspeite, se prove ou declare que vem para trabalhar é imediatamente expulso. Quem proferir falsas afirmações pode ser acusado criminalmente. Tudo isso está na lei. Tudo isso é diariamente aplicado (infeliz e injustamente), a numerosos cidadãos dos mais diversos países.
Rogério apresentou visto de trabalho?
Rogério declarou que vinha trabalhar ou que vinha em turismo?
Também hoje parece que chega ou chegou um outro trabalhador estrangeiro, de nacionalidade brasileira (acho, não importa), chamado Diego e que se afirma irá representar o FCP.
E um outro, norueguês, para o Benfica. E certamente muitos outros vieram nas últimas semanas e virão ainda nas próximas. Basta ler os jornais desportivos.
Ah, esqueci-me. O Ministério Público não lê jornais desportivos. E está de férias.
Hoje, Rogério, viajou para Portugal.
O guarda do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras pousou o jornal "A Bola" quando chegaram os passageiros, olhou para o passaporte, viu o visto, não fez perguntas e disse educadamente: "Bem vindo a Portugal. Tenha uma boa estadia".
Rogério, saiu da sala de desembarque com as suas malas, acompanhado pelo seu empresário e prontamente começou a responder a perguntas de numerosos jornalistas a propósito da anunciada assinatura de contrato como jogador de futebol do Sporting dentro de horas.
A lei portuguesa diz que para o ano de 2004 apenas podem entrar legalmente no país 20 mil cidadãos estrangeiros. Que o IEFP fixará cotas de acordo com as reais necessidades de recursos humanos do país. Que quem quiser contratar um cidadão estrangeiro terá que registar uma oferta de emprego no IEFP e apenas quando tiver a resposta da não existência de alguém com o perfil desejado, é que poderá enviar a chamada "carta de chamada" ou promessa de contrato de trabalho. A lei acrescenta que o cidadão estrangeiro, munido de tal documento deverá solicitar um visto de trabalho no consulado português mais próximo e apresentar tal documento à chegada a Portugal.
Quem pretender entrar em Portugal com visto de turista, mas se suspeite, se prove ou declare que vem para trabalhar é imediatamente expulso. Quem proferir falsas afirmações pode ser acusado criminalmente. Tudo isso está na lei. Tudo isso é diariamente aplicado (infeliz e injustamente), a numerosos cidadãos dos mais diversos países.
Rogério apresentou visto de trabalho?
Rogério declarou que vinha trabalhar ou que vinha em turismo?
Também hoje parece que chega ou chegou um outro trabalhador estrangeiro, de nacionalidade brasileira (acho, não importa), chamado Diego e que se afirma irá representar o FCP.
E um outro, norueguês, para o Benfica. E certamente muitos outros vieram nas últimas semanas e virão ainda nas próximas. Basta ler os jornais desportivos.
Ah, esqueci-me. O Ministério Público não lê jornais desportivos. E está de férias.