Com mais quatro anos de Bush e do seu séquito na Casa Branca os Estados Unidos continuariam militantemente hostis a um numeroso conjunto de convenções internacionais de valor essencial para o mundo de hoje, designadamente o Protocolo de Quioto sobre a limitação das emissões de gases com efeitos de estufa [...]
Claro que a solução para isto só pode ser votar no-Bush. Só que o no-Bush na realidade chama-se Kerry e até tem algumas ideias políticas:
Kerry renuncia ao protocolo de Quioto:
Kerry renounces Kyoto treaty while backing measures to impose its controls
Kerry votou contra o protocolo de Quioto no Senado:
Kerry's flip-flop on global warming
John Kerry is now severely criticizing President Bush for withdrawing from the Kyoto Protocol. On July 25, 1997, however, he joined 94 other Senators who voted for Senate Resolution #98, which says that the U.S. should not ratify the Kyoto Protocol if: (1) it did not impose restrictions on developing countries; and (2) it would "would result in serious harm to the economy...."
Kerry quer rever o protocolo de Kyoto:
Kerry wants to revise Kyoto Protocol:
"The fact is that the Kyoto treaty was flawed," Kerry said in his second one-on-one debate with President George W Bush ahead of the Nov 2 election. "This president didn't try to fix it. He just declared it dead, ladies and gentlemen, and we walked away from the work of the 160 nations over 10 years. The president's done nothing to try to fix it. I will."
Claro que Kerry pode tentar corrigir o protocolo de Quioto, pode voltar à mesa das negociações. Mas com quem? É que o tratado já foi ratificado pelos países europeus. Estes países vão negociar o quê? E mesmo que Kerry queira voltar à mesa das negociações, a palavra final cabe ao Senado.
Lição do dia: mais importante que votar no-Bush é tentar perceber o que no-Bush quer ou pode fazer.