Caro Rui,
Como poderás confirmar aqui, não será Cavaco a dar «voz» a qualquer tipo de «ruptura constitucional». Muito pelo contrário. Ele faz uma profissão de fé no actual sistema, defendendo uma «magistratura de influência» em tudo, teóricamente, igual à do marocas.
Não será com ele que o regime evoluirá para um qualquer «presidencialismo hard», pelo contrário, com ele, não evoluirá para lado nenhum. Fica tudo na mesma. Leia-se a sua leitura dos poderes presidenciais. Note-se como defende o sistema parlamentar proporcional. Não será ele a dar expressão ao eleitorado que «já não acredita nas potencialidades de regeneração do regime».
O que não surpreende. Dadas as suas responsabilidades como governante e as suas conhecidas convicções sociais-democratas, estranho seria, se ele, de repente, defende-se qualquer tipo de ruptura com um sistema no qual sempre viveu como peixe na água. Com ele não haverá nem ruptura, nem evolução.
Não, não será por ali.
Como poderás confirmar aqui, não será Cavaco a dar «voz» a qualquer tipo de «ruptura constitucional». Muito pelo contrário. Ele faz uma profissão de fé no actual sistema, defendendo uma «magistratura de influência» em tudo, teóricamente, igual à do marocas.
Não será com ele que o regime evoluirá para um qualquer «presidencialismo hard», pelo contrário, com ele, não evoluirá para lado nenhum. Fica tudo na mesma. Leia-se a sua leitura dos poderes presidenciais. Note-se como defende o sistema parlamentar proporcional. Não será ele a dar expressão ao eleitorado que «já não acredita nas potencialidades de regeneração do regime».
O que não surpreende. Dadas as suas responsabilidades como governante e as suas conhecidas convicções sociais-democratas, estranho seria, se ele, de repente, defende-se qualquer tipo de ruptura com um sistema no qual sempre viveu como peixe na água. Com ele não haverá nem ruptura, nem evolução.
Não, não será por ali.