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Koizumi tem uma tarefa hercúlea pela frente e as principais resistências à implementação do seu programa virão da nomenklatura do seu próprio partido. Face à "carta branca" que recebeu do eleitorado, não poderá entrar pela via negocial e do compromisso, de que resultariam apenas alterações cosméticas. Resta-lhe portanto matar ou morrer. Se sobreviver, estaremos quiçá perante o advento de um novo modelo japonês, bastante mais liberal e cujo impacto além fronteiras não será dispiciendo.