Bastou que alguns árbitros ganhassem um pouco de vergonha na cara e que a Comissão de Disciplina da Liga, até agora, não fizesse favores desbragados castigando os seus adversários directos, para que todos pudessem constatar aquilo que qualquer seguidor habitual do futebol sabia há muito: a vergonha que é a equipa encarnada a quem foi entregue administrativamente o campeonato da época passada.
Sem o colo infame que a transportou, sem, por exemplo, aqueles 27 (vinte e sete!) livres junto à grande área adversária numa segunda parte que senhor Hélio (o novo Calabote!) lhes ofertou até que a rapaziada, por fim, lá conseguiu marcar um golinho, aquele plantel tão fraquinho não conseguiria sequer o 3º lugar.
O Benfica joga exactamente o mesmo que jogava há 6 meses - a diferença está nos favores!
Hoje é claro que nunca na história do futebol português uma equipa tão fraca foi tão ajudada e ganhou o campeonato tão imerecidamente.
Bem o sabia o velho Trapattoni quando se pôs a andar daqui pra fora o mais depressa possível (foi para junto dos netos, na Alemanha...) (levando o Tomasson bem avisado também).