17.2.06

O Blasfémias Feito Pelos Seus Leitores

Num early morning e-mail, vinha a pungente história das maminhas da humilhada Inês. Um exclusivo Blasfémias.

A Farsa de Inês

No início do ano lectivo a minha filha Inês, voltou um dia para casa em grande choradeira. Um dos colegas, na aula de Educação Visual, tinha feito um desenho dela com as maminhas de fora. Fiquei como é óbvio muito aborrecido. Na nossa família prezamos desde sempre os valores da decência, e tal atitude deixou-nos indignados.

Há cerca de um mês os colegas de turma fotocopiaram e divulgaram esse desenho. Para além disso uns nossos amigos, mais conservadores, tiveram conhecimento da situação e incentivaram-nos a tomar atitudes mais vigorosas. Protestámos, insurgimo-nos e conseguimos que o autor do desenho pedisse desculpas. Não nos pareceu suficiente. Exigimos desculpas públicas do presidente do Conselho Executivo, que se recusou a fazê-lo. Face a isso não nos restou outra alternativa que não avançar para outras formas de protesto.

Nós e os nossos amigos passámos a abordar os colegas de turma da minha filha no seu trajecto para a escola e rasgámo-lhes a roupa. Primeiro ao autor do desenho, depois aos colegas de turma e agora até já aos garotos de outras turmas. Mesmo assim não conseguimos que o Presidente do Conselho Executivo pedisse desculpas.

O sr. Freitas, director da Escola Básica ainda veio pôr água na fervura, mas foi o máximo que conseguimos. A Kika, amiga da Inês, anda a fazer desenhos dos rapazes todos da turma com a pila de fora em sinal de repúdio. Na C+S já falam em fazer T-shirts da minha Inês e respectivos atributos. Isto vai contra tudo o que é tolerável.

Os Presidentes dos Conselhos Executivos da nossa terra (com excepção do sr. Freitas), revelam um total desrespeito pela minha Inês e pelos nossos valores enquanto família. Vamos tentar apanhá-los também às portas das respectivas escolas, e desnudá-los integralmente. E levaremos este propósito até onde for preciso. Nem com todos os elementos da comunidade escolar sem roupa, deixaremos de nos insurgir contra o exposição das maminhas da Inês.

JP