O Processo de Bolonha é mesmo para levar a sério? O ensino superior português vai entrar no sistema europeu de cursos de banda larga, organizados em três ciclos (licenciatura, mestrado e doutoramento), com uma redução de um ou dois anos para o 1º ciclo, isto é, para a conclusão da licenciatura?
Claro que sim! Se dúvidas subsistissem atenda-se ao que dizem os vários representantes das ordens profissionais portuguesas sobre a admissão dos futuros diplomados de Bolonha, em artigo hoje publicado na DiaD:
- As licenciaturas em Engenharia actualmente com a duração curricular de cinco anos: «Para as áreas de projecto e concepção consideramos que são necessários cinco anos para ter uma formação mais alargada de base e ser capaz de dar uma resposta adequada», declarao bastonário.
- Arquitectura, com cinco ou seis anos para a obtenção da licenciatura: «Para a inscrição na ordem os alunos têm que ter o grau de mestre. A ordem exige ainda que nenhum diploma de conclusão do primeiro ciclo se chame "Licenciatura em Arquitectura».
- Economia e Gestão, com quatro ou cinco anos: «A Ordem dispõe de uma recomendação - que poderáresultar em decisão final - segundo a qual para ser admitido como economista, o aluno terá de cumprir "3+1 anos de ensino superior, ou seja, o 1º e o 2º ciclos».
- Direito, actualmente com cinco anos: «o grau de licenciado é útil para a entrada noutras profissões de índole jurídica, que não a advocacia. Na Ordem entra quem tem o grau de mestre».
- Medicina, actualmente com seis anos de licenciatura: «Não é pensável que haja a possibilidade do exercício da medicina com menos de seis anos de formação», afirma o bastonário.
É preciso dizer mais alguma coisa? É: que a justa medida da importância com que a tutela olha para esta «reforma» está na rejeição do dossiê apresentado pela Universidade do Porto - a maior do País -, pelo facto de ter entrado nos serviços com uns dias de atraso sobre a data estipulada. Em Portugal, ao que parece, as reformas têm dia e hora certos. Se aparecerem fora de prazo já não contam. Deve ser por isso que não me lembro de nenhuma a sério nos últimos anos.
Claro que sim! Se dúvidas subsistissem atenda-se ao que dizem os vários representantes das ordens profissionais portuguesas sobre a admissão dos futuros diplomados de Bolonha, em artigo hoje publicado na DiaD:
- As licenciaturas em Engenharia actualmente com a duração curricular de cinco anos: «Para as áreas de projecto e concepção consideramos que são necessários cinco anos para ter uma formação mais alargada de base e ser capaz de dar uma resposta adequada», declarao bastonário.
- Arquitectura, com cinco ou seis anos para a obtenção da licenciatura: «Para a inscrição na ordem os alunos têm que ter o grau de mestre. A ordem exige ainda que nenhum diploma de conclusão do primeiro ciclo se chame "Licenciatura em Arquitectura».
- Economia e Gestão, com quatro ou cinco anos: «A Ordem dispõe de uma recomendação - que poderáresultar em decisão final - segundo a qual para ser admitido como economista, o aluno terá de cumprir "3+1 anos de ensino superior, ou seja, o 1º e o 2º ciclos».
- Direito, actualmente com cinco anos: «o grau de licenciado é útil para a entrada noutras profissões de índole jurídica, que não a advocacia. Na Ordem entra quem tem o grau de mestre».
- Medicina, actualmente com seis anos de licenciatura: «Não é pensável que haja a possibilidade do exercício da medicina com menos de seis anos de formação», afirma o bastonário.
É preciso dizer mais alguma coisa? É: que a justa medida da importância com que a tutela olha para esta «reforma» está na rejeição do dossiê apresentado pela Universidade do Porto - a maior do País -, pelo facto de ter entrado nos serviços com uns dias de atraso sobre a data estipulada. Em Portugal, ao que parece, as reformas têm dia e hora certos. Se aparecerem fora de prazo já não contam. Deve ser por isso que não me lembro de nenhuma a sério nos últimos anos.
