Segundo o Diário Económico há dois obstáculos no caminho da nova refinaria de Sines. Em primeiro lugar o empresário Monteiro de Barros não quer assumir a totalidade dos encargos da compra de licenças de emissão de dióxido de carbono. Com o preço da tonelada nos 30 euros os encargos anuais andariam à volta dos 180 milhões de euros.
Fontes do sector citadas pelo jornal dizem que uma alternativa seria o Estado assumir esse encargo, isto se o projecto for considerado de interesse nacional.
Recordo que:
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1. Este Monteiro de Barros é o mesmo que quer construir a central nuclear alegando que o financiamento será exclusivamente privado;
2. O mesmo que garantiu que a refinaria de Sines seria um investimento exclusivamente privado;
3. O mesmo que, a propósito da sua central nuclear, não se compromete em garantir nem o tratamento de resíduos nem um seguro contra acidentes;
4. O mesmo que garante que a central nuclear vai ajudar Portugal a cumprir o Protocolo de Quioto;
5. O mesmo que receberá do estado 800 milhões de euros em incentivos fiscais.
