Para quem quiser seguir o processo negociação entre o governo de Zapatero e a ETA vale a pena ler a edição de hoje do ABC. http://www.abc.es/ sobretudo os artigos "La pistola del carpintero" e "Y si ETA no quiere su final?"
O facto de Zapatero aceitar que o Batasuna represente os presos da ETA não só confere um maior poder ao Batasuna/ETA na sua relação com os ainda presos como permite à estrutura etarra reforçar o seu poder na hora de gerir a vida ?civil? dos etarras e ou dos ex-etarras. Estes frequentemente vão ocupar empregos no aparelho do governo basco, nos municípios, nas associações na universidade e institutos bascos... sempre conectados com a estrutura do Batasuna/ETA que lhes controla os empregos/ordenados deles e das famílias com a mesma disciplina com que geriu e gere os ?zulos? para armas ou pessoas. Os suicídios e homicídios dos militantes e dirigentes da ETA que se afastaram da organização estão aí para provar como esses controlo é férreo. A propósito no passado mês de Setembro passaram vinte anos sobre o assassinato pela ETA de Dolores González Kataráin (Yoyes) uma dirigente da ETA que se afastara da organização.
Contudo para os portugueses a edição de hoje do La Razón http://www.larazon.es/
tem o valor acrescentado de trazer uma pequena entrevista com Maria João Pires. Desta vez Maria João Pires não se queixa de tortura mas apenas de perseguições. Por parte de quem? Isso sabe-se indo a http://www.larazon.es/noticias/noti_esp9355.htm