Amanhã os professores estão em greve. Já sabemos que vamos levar o dia a analisar a contradição entre as percentagens do ministério e dos sindicatos. Incontornáveis também serão os repórteres de microfone em punho inquirindo famílias e crianças sobre as presenção e as ausências dos ?stôres?.
No meio disto andam umas crianças meio perdidas sem saber se vão para casa ou ficam na escola. Como os pais e contribuintes também não são desprovidos de direitos proponho que nos hospitais e escolas se informe antecipadamente quais as aulas/serviços que vão funcionar ou não funcionar. Não está em causa o direito à greve mas também presumo que este direito não implica para os utentes o dever de fazer figura de parvo, como fazem os doentes que se deslocam, muitas vezes de longe, para vir a uma consulta hospitalar em dia de greve ou as famílias das crianças que amanhã vão para a escola, onde talvez tenham ou talvez não tenham aulas.