«O factor que acabou por pesar mais [subida de 15,7% no preço da electricidade], foi a forte subida de 45% face a 2006 dos chamados custos de interesse geral, ou de política energética, como referiu Jorge Vasconcelos e que são exteriores ao sistema eléctrico. Esta soma, que inclui desde as rendas aos municípios [234 milhões de euros], a convergência com as tarifas das regiões autónomas [118 milhões de euros], até ao sobrecusto das produções em regime especial da co-geração e das eólicas [164 milhões de euros] (que têm tarifa mais alta), atingiu os 742 milhões de euros. Este montante representa já 13% do preço médio do sistema público, penalizando mais as famílias (17%)».