Para além daquela que pertinentemente é levantada pelo Gabriel, posta infra,mais carregada pelo facto de, entre os principais ministros, haver um forte pendor político de cariz centralista-"lisboeta"(lembro-me das posições e declarações, por exemplo, de Telmo Correia, no âmbito do referendo sobre a "regionalização", assim como de declarações muito -no mínimo -fracturantes a este respeito, se bem que não políticas e a propósito de futebóis, "norte", "sul", benfica e quejandos, de Rui Gomes da Silva), aqui deixo mais algumas dúvidas relativamente às quais, com expectativa, aguardo pela respectiva dissipação:;
- Mais 1 ministro do PP; qual o significado? (compensar eventualmente ministros com secretários de estado não me parece que, pelo menos, simbólica e politicamente, vá dar ao mesmo...);
- Actividades Económicas e Trabalho juntos, sendo que este último é apartado da Segurança Social: é uma inovação! Até compreendo e aplaudo se, porventura, o significado for o de refundar a actuação do Estado através da Segurança Social, numa filosofia de acção tendencialmente assistencialista e excepcional, merecendo, portanto, uma tutela específica e cada vez mais especializada;- deixando, por outro lado, de andar (a Segurança Social) "a reboque", ou "rebocando", o trabalho, cujo enquadramento deverá ser cada vez mais liberalizante, menos restritivo para a liberdade individual (designadamente, de iniciativa económica e contratual). Mas, será mesmo este o significado desta inovação? Aguardemos, portanto...
- Ambiente? Luís Nobre Guedes? Pode ser....há gostos e vocações que o grande público desconhece...
- Ministério das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional: será operativo?