17.7.04

XVI Governo (II)

Positivo:

1. O Trabalho nas Actividades Económicas: deixa finalmente de ser considerado um sector assistencial.

2. Menezes de fora (ou a Secretário de Estado?): mais uma aposta sua falhada! Ser-lhe-á insuportável ter de se aguentar em Gaia até final do mandato, sem tostão para gastar e com o endividamento nos limites. E ver Aguiar Branco a ministro - o seu maior ódio de estimação a seguir a Rui Rio - provoca-lhe um efeito mais corrosivo que ácido sulfúrico em calcário.

3. A manutenção de Luís Filipe Pereira na Saúde: no governo cessante era, juntamente com Bagão Félix e David Justino, dos poucos que sabiam o que andavam a fazer.
 
Negativo:

1. Álvaro Barreto: integrando tantos Conselhos de Administração, irá perder incomensuravelmente mais do que no tempo de Cavaco. Investimento a prazo ou opção pelo serviço público aos 68 anos?

2. A fonte do populismo: o Ministério das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, liderado por José Luís Arnault, essa alma caridosa hiper-sensível às necessidades dos autarcas e dos empreiteiros.

3. Debilidade política do PSD: Rui Gomes da Silva, Morais Sarmento e Arnault, serão "verbos de encher" à beira da "ratice" de Portas e Nobre Guedes que marcarão inevitavelmente a agenda.

4. Caricato: o nome da pasta de Negrão - Segurança Social, Família e Criança.