15.10.04

Ingovernável

"O Ministério das Finanças prevê que o défice orçamental seja de 2,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, 0,1 pontos abaixo do previsto para este ano, o que cumpre o objectivo do Pacto de Estabilidade e Crescimento (três por cento do PIB). Este objectivo será atingido, prosseguiu Bagão Félix, com recurso a receitas extraordinárias equivalentes a 1,4 por cento do PIB, o que quer dizer que o défice real das finanças públicas é da ordem dos 4,2 por cento do PIB." (Público)
Bagão Felix contradiz assim o que anteriormente havia prometido, de não recorrer a receitas extraordinárias. E o que PSL também, ainda na segunda-feira passada havia reafirmado.
É a total desistência quanto à reforma do Estado e da Administração Pública.
Outra coisa não era de esperar quando nos últimos tempos toda a discussão acerca do OE2005 girava à volta da receita. Nunca da despesa.