Desta vez, e perante os factos, concordo com Luciano Amaral, com a simples ressalva de que o discurso político de Manuela Ferreira Leite era importante como atitude pedagógica. Pena que não tivesse tido consequências práticas ao nível da reforma do Estado e da despesa pública.
?(...) No domínio orçamental, convém dizê-lo de uma vez por todas, a política de Manuela Ferreira Leite foi um fracasso. Muito claramente, não valia a pena tanto barulho em torno do défice se não era para encontrar mecanismos de controlo sustentado da despesa pública. A ?obsessão? com o défice sempre foi a obsessão errada. A boa obsessão teria sido a obsessão com a despesa pública. Mas aí, nada. Usámos mais uns furos do cinto durante dois anos, mas a verdade é que o potencial de crescimento da despesa é o mesmo e a probabilidade de ocorrência de défices no futuro o mesmo é. Se era para chegarmos aonde estamos, não valia a pena ter havido orçamentos tão restritivos: fomos penalizados no nosso bem-estar durante dois anos e estamos na mesma. (...)
?(...) No domínio orçamental, convém dizê-lo de uma vez por todas, a política de Manuela Ferreira Leite foi um fracasso. Muito claramente, não valia a pena tanto barulho em torno do défice se não era para encontrar mecanismos de controlo sustentado da despesa pública. A ?obsessão? com o défice sempre foi a obsessão errada. A boa obsessão teria sido a obsessão com a despesa pública. Mas aí, nada. Usámos mais uns furos do cinto durante dois anos, mas a verdade é que o potencial de crescimento da despesa é o mesmo e a probabilidade de ocorrência de défices no futuro o mesmo é. Se era para chegarmos aonde estamos, não valia a pena ter havido orçamentos tão restritivos: fomos penalizados no nosso bem-estar durante dois anos e estamos na mesma. (...)