Pedro Magalhães, autor do imprescindível Margens de Erro, colocou "no ar" uma investigação sua sobre a evolução sobre a exactidão das sondagens pré-eleitorais em Portugal (Link .pdf). O texto merece ser lido pelo interesse da análise e da informação histórica, sobretudo por não ser muito frequente, depois das eleições, a comparação crítica dos resultados oficiais com os das sondagens (excepto nos raros casos em que uma ou outra quase acerta na mouche na noite eleitoral).
No dia em que a SIC/Expresso/RR divulgam novos resultados (Eurosondagem) que colocam, ao mesmo tempo, o PSD e o PS em queda e enquanto não chega o estudo da Universidade Católica, a publicar na próxima semana, sobre a relação dos portugueses com a política e os políticos (estou especialmente curioso pelo número de inquiridos capazes de indentificar um cabeça de lista pelo seu círculo em eleições anteriores), é bom saber que o grau de confiança das sondagens feitas em Portugal tem vindo a aumentar (e interessante ver justificada a alegria do Dr. Portas com os fracos resultados que o CDS tem normalmente nas consultas deste tipo - será culpa da amostra?).
