Nicolau terá nascido na cidade de Patara (Turquia), no seio de uma família cristã. Após a morte dos seus pais e ainda bastante novo, foi nomeado Bispo de uma cidade vizinha, Myra. Esteve bastante tempo preso durante as perseguições do Imperador Diocleciano, mas foi libertado durante o reinado de Constantino, vindo mesmo a participar no Concílio de Niceia, em 325. Faleceu em Myra, a 6 de Dezembro de 343.
A sua história e lendas gozaram de enorme popularidade, nomeadamente, como é natural, junto das crianças durante toda a Idade Média até aos dias de hoje. Sendo a sua festa litúrgica no dia 6 de Dezembro, é nesse dia que em vários países europeus se procede à tradicional troca de presentes.
Para alguns, a versão norte-americana de Santa Claus, seria fácil de justificar, atendendo às tradições levadas pelos colonos holandeses («Sint Klaas») para a cidade de «New Amsterdam», actual Nova York («Santa Claus»).
A sua história e lendas gozaram de enorme popularidade, nomeadamente, como é natural, junto das crianças durante toda a Idade Média até aos dias de hoje. Sendo a sua festa litúrgica no dia 6 de Dezembro, é nesse dia que em vários países europeus se procede à tradicional troca de presentes.
Para alguns, a versão norte-americana de Santa Claus, seria fácil de justificar, atendendo às tradições levadas pelos colonos holandeses («Sint Klaas») para a cidade de «New Amsterdam», actual Nova York («Santa Claus»).
Não terá sido bem assim. Sabe-se que John Pintard, um influente político e antiquário da cidade, que fundou a Sociedade Histórica de NY em 1804, promoveu activamente S. Nicolau como santo patrono da Sociedade e da cidade.
Na imagem, detalhe da «Primeira celebração da Festa de S. Nicolau em NY, 1810», em que já se vêem as crianças , a lareira e a meia com as prendas.
Em 1809 Washington Irving aderiu à Sociedade Histórica e no dia de S. Nicolau publicou um livro satírico e de pleno de imaginativa ficção, em que S. Nicolau já não era bem um santo, mas um pitoresco duende, fumador de cachimbo e que descia pelas chaminés para deixar, sorrateiramente, presentes às crianças dentro de uma meia na noite de Natal. Em 1822 Clement Clarke Moore, um professor de teologia, com base no trabalho de Irving, escreveu um pequeno poema, como prenda de Natal para os seus filhos. Não era sua intenção que o mesmo fosse publicado, mas o certo é que em 1823 surgiu, anónimamente, sob o título «A Visit from St. Nicholas,». Hoje é mais conhecido como «The Night Before Christmas» e é a origem das modernas versões do «Santa Claus» que a cultura americana popularizou um pouco por todo o lado. O toque final em tal «produto» foi dado em 1863, por intermédio do cartoonista Thomas Nast, que, tendo inicialmente por pano de fundo a Guerra Civil que então se desenrolava, veio a criar e fixar o padrão, em termos de imagem e enredo, daquele que ainda hoje é conhecido como o Pai Natal. O resto é história.
Na imagem, detalhe da «Primeira celebração da Festa de S. Nicolau em NY, 1810», em que já se vêem as crianças , a lareira e a meia com as prendas.
Em 1809 Washington Irving aderiu à Sociedade Histórica e no dia de S. Nicolau publicou um livro satírico e de pleno de imaginativa ficção, em que S. Nicolau já não era bem um santo, mas um pitoresco duende, fumador de cachimbo e que descia pelas chaminés para deixar, sorrateiramente, presentes às crianças dentro de uma meia na noite de Natal. Em 1822 Clement Clarke Moore, um professor de teologia, com base no trabalho de Irving, escreveu um pequeno poema, como prenda de Natal para os seus filhos. Não era sua intenção que o mesmo fosse publicado, mas o certo é que em 1823 surgiu, anónimamente, sob o título «A Visit from St. Nicholas,». Hoje é mais conhecido como «The Night Before Christmas» e é a origem das modernas versões do «Santa Claus» que a cultura americana popularizou um pouco por todo o lado. O toque final em tal «produto» foi dado em 1863, por intermédio do cartoonista Thomas Nast, que, tendo inicialmente por pano de fundo a Guerra Civil que então se desenrolava, veio a criar e fixar o padrão, em termos de imagem e enredo, daquele que ainda hoje é conhecido como o Pai Natal. O resto é história.